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Jetro visita Moisés | Êxodo 18:1-27
I - Introdução e Contextualização O capítulo 18 do livro de Êxodo representa um momento de transição fundamental na grande narrativa da formação de Israel. Posicionado estrategicamente entre os relatos da dramática sobrevivência de Israel no deserto (Êxodo 15-17) e a monumental teofania e estabelecimento da aliança no Monte Sinai (Êxodo 19 em diante), este capítulo serve como uma ponte indispensável. Ele conclui a fase da libertação e da jornada, ao mesmo tempo que estabelece
João Pavão
20 de out.28 min de leitura


Os amalequitas atacam Israel | Êxodo 17:8-16
I - Introdução e Contextualização A Jornada no Deserto como Crisol da Fé A narrativa do livro de Êxodo, que se inicia com a opressão de Israel no Egito e culmina com a manifestação da glória de Deus no Tabernáculo, é fundamentalmente a história de uma libertação que visa a adoração e a aliança. A jornada pelo deserto, que ocupa uma porção significativa desta narrativa e dos livros subsequentes do Pentateuco, não deve ser compreendida meramente como um deslocamento geográfico
João Pavão
16 de out.26 min de leitura


A água da rocha em Refidim | Êxodo 17:1-7
I - Introdução e Contextualização A Jornada no Deserto como Crisol da Fé A peregrinação de Israel pelo deserto, que se inicia formalmente após a travessia do Mar Vermelho em Êxodo 15:22, transcende a mera descrição de um deslocamento geográfico. Trata-se de um período teologicamente denso, um verdadeiro crisol onde a fé da nação recém-liberta é forjada, testada e purificada . A narrativa do deserto funciona como uma "escola da vida", na qual as experiências, muitas vezes dolo
João Pavão
15 de out.27 min de leitura


Deus manda o maná | Êxodo 16:1-36
I - Introdução e Contextualização A. A Jornada de Israel: Do Cântico de Vitória à Crise no Deserto O capítulo 16 do Livro do Êxodo representa um ponto de inflexão teológica e narrativa na jornada de Israel. A nação recém-liberta, cujas vozes ainda ecoavam o cântico de vitória e adoração pela miraculosa travessia do Mar Vermelho (Êxodo 15), é abruptamente confrontada com a austera e implacável realidade da vida no deserto. Esta transição do júbilo para a provação não é acident
João Pavão
15 de out.33 min de leitura


As águas amargas se tornam doce | Êxodo 15:22-27
I - Introdução e Contextualização A perícope de Êxodo 15:22-27 marca um ponto de inflexão fundamental na narrativa da jornada de Israel. Situada imediatamente após o clímax extático da libertação no Mar Vermelho, celebrado no grandioso Cântico do Mar (Êxodo 15:1-21), esta passagem mergulha o povo recém-liberto na dura e implacável realidade do deserto. A transição da exultação à provação não é apenas abrupta, mas teologicamente programática, estabelecendo o paradigma para a r
João Pavão
10 de out.31 min de leitura


Os cânticos de Moisés e Miriã | Êxodo 15:1-21
I - Introdução e Contextualização A passagem de Êxodo 15:1-21, conhecida universalmente como o Cântico do Mar (ou Cântico de Moisés e Miriã), representa um dos pináculos da teologia e da literatura do Antigo Testamento. Este hino não é um mero apêndice poético à narrativa da libertação de Israel, mas a sua culminação interpretativa e a resposta litúrgica imediata ao evento mais definidor da identidade israelita: a travessia milagrosa do Mar Vermelho e a subsequente aniquilaç
João Pavão
10 de out.24 min de leitura


A travessia do mar vermelho | Êxodo 14:5-31
I - Introdução e Contextualização O capítulo 14 do livro de Êxodo representa o clímax dramático da narrativa da libertação de Israel do cativeiro egípcio, uma seção que se estende de Êxodo 6:2 a 15:21. Este evento não é um episódio isolado, mas o ponto de inflexão que sela a transição definitiva da nação da escravidão para a liberdade. A travessia do Mar Vermelho solidifica-se como o ato redentor supremo do Antigo Testamento, um evento seminal que se tornaria o "paradigma par
João Pavão
10 de out.27 min de leitura


Deus guia o povo pelo caminho | Êxodo 13:17–14:4
I - Introdução e Contextualização: A Encruzilhada da Redenção A porção das Escrituras compreendida em Êxodo 13:17–14:4 constitui um dos momentos mais cruciais e teologicamente densos da narrativa do Pentateuco. Este bloco narrativo serve como uma dobradiça fundamental, marcando a transição definitiva da libertação posicional de Israel — a saída física do Egito após o juízo da Páscoa — para a libertação experiencial , que se desdobrará na longa e formativa jornada pelo desert
João Pavão
10 de out.27 min de leitura


A Liturgia de Testemunho no Êxodo | Êxodo 13:1-16
I - Introdução e Contextualização A perícope de Êxodo 13:1-16 ocupa uma posição de charneira teológica e narrativa no livro do Êxodo. Situada imediatamente após a culminação dramática da décima praga e a instituição da Páscoa no capítulo 12 — o clímax da libertação de Israel do cativeiro egípcio — esta passagem serve como uma pausa deliberada antes do início da jornada física pelo deserto, que se inicia em Êxodo 13:17. Este bloco de texto não é um mero apêndice legalista, mas
João Pavão
9 de out.22 min de leitura


Instruções sobre a Páscoa | Êxodo 12:43-51
I - Introdução e Contextualização A perícope de Êxodo 12:43-51, frequentemente designada como o "estatuto da Páscoa", representa muito mais do que um apêndice legal a uma das narrativas mais dramáticas da Bíblia Hebraica. Este bloco legislativo, inserido com precisão cirúrgica no clímax da libertação de Israel, funciona como uma carta constitucional para a comunidade nascente da aliança. Promulgada no exato momento em que a identidade de Israel estava sendo forjada na fornalh
João Pavão
9 de out.27 min de leitura


A saída dos israelitas do Egito | Êxodo 12:37-42
I - Introdução e Contextualização A Relevância de Êxodo 12: Um Ponto de Inflexão na Narrativa Bíblica O capítulo doze do livro de Êxodo representa um dos momentos mais cruciais de toda a narrativa bíblica. Ele não é apenas um capítulo entre outros, mas um ponto de inflexão fundamental que marca a transição de um povo da opressão para a libertação, da servidão para a peregrinação e de um clã familiar para uma nação teocrática. Este capítulo documenta o que pode ser legitimamen
João Pavão
9 de out.33 min de leitura


A décima praga: morte dos primogênitos | Êxodo 12:29-36
I - Introdução e Contextualização A perícope de Êxodo 12:29-36 constitui o epicentro narrativo não apenas do Livro do Êxodo, mas de toda a teologia da redenção no Antigo Testamento. Longe de ser uma mera conclusão do ciclo das dez pragas, esta passagem representa o ponto de virada decisivo, o evento catalisador que transforma a identidade de Israel de um povo subjugado pela escravidão em uma nação em marcha, em cumprimento de promessas divinas que ecoavam por séculos. É neste
João Pavão
9 de out.26 min de leitura


A primeira Páscoa | Êxodo 12:21-28
I - Introdução e Contextualização A perícope de Êxodo 12:21-28 situa-se em um dos momentos mais dramáticos e teologicamente densos de toda a narrativa bíblica: a noite da Páscoa, o ponto de inflexão que marca a libertação de Israel da escravidão egípcia. Este trecho não emerge isoladamente, mas funciona como o clímax de uma prolongada e intensa confrontação entre YHWH, o Deus de Israel, e o poder imperial e teológico do Egito, personificado na figura do Faraó. Após a sucessão
João Pavão
6 de out.26 min de leitura


A Festa dos Pães sem fermento | Êxodo 12:15-20
I - Introdução e Contextualização Ponto de Inflexão Narrativo: A Teologia da Libertação e Legislação A passagem de Êxodo 12:15-20, que institui a Festa dos Pães Asmos ( Chag HaMatzot ), está estrategicamente posicionada em um dos momentos de maior tensão e expectativa em toda a narrativa bíblica. Longe de ser uma mera interrupção legalista no fluxo dramático dos acontecimentos, este bloco legislativo funciona como uma pausa teológica crucial. Ele é inserido imediatamente após
João Pavão
6 de out.28 min de leitura


A Instituição da Páscoa | Êxodo 12:1-14
I - Introdução e Contextualização A Páscoa como Ponto de Inflexão Teológica e Narrativa O capítulo 12 do livro de Êxodo representa um dos momentos mais culminantes e teologicamente densos de todo o Antigo Testamento. Situado no clímax de um épico confronto entre YHWH, o Deus de Israel, e o vasto e poderoso panteão do Egito, este capítulo narra a instituição da Páscoa. Este evento não é meramente a décima e mais devastadora praga, mas o ato redentor divinamente orquestrado que
João Pavão
6 de out.23 min de leitura


Deus anuncia a décima praga | Êxodo 11:1-10
I - Introdução e Contextualização O capítulo 11 do livro de Êxodo representa um ponto de inflexão dramático e decisivo na narrativa da libertação de Israel. Não se trata meramente do anúncio de mais uma calamidade em uma série de desastres, mas da proclamação formal e irrevogável de uma sentença divina . Após uma longa sequência de advertências, juízos crescentes e oportunidades de arrependimento, esta passagem marca o momento em que a porta para a negociação se fecha e a exe
João Pavão
6 de out.27 min de leitura


A nona praga: trevas | Êxodo 10:21-29
I - Introdução e Contextualização O livro do Êxodo, cujo nome hebraico Shemot (שְׁמוֹת), "Nomes", deriva de suas palavras iniciais, representa um pilar fundamental não apenas para a fé de Israel, mas para toda a teologia bíblica. Sua narrativa transcende o mero registro histórico da libertação de um povo da escravidão; ela se estabelece como um paradigma teológico universal de redenção , onde a identidade cultural, social e, acima de tudo, religiosa de uma nação é forjada e
João Pavão
6 de out.26 min de leitura


A oitava praga: gafanhotos | Êxodo 10:1-20
I - Introdução e Contextualização A. O Livro de Êxodo: Do Cativeiro à Aliança O livro de Êxodo, cujo título deriva do termo grego ἔξοδος ( exodos ), que significa "saída" ou "partida", constitui a narrativa fundacional da identidade de Israel. Ele documenta o evento redentor central do Antigo Testamento: a libertação divina do povo hebreu da opressão e escravidão no Egito. A narrativa transcende um mero relato histórico, apresentando-se como um drama teológico profundo que e
João Pavão
2 de out.25 min de leitura


A sétima praga: chuva de pedras | Êxodo 9:13-35
I - Introdução e Contextualização A passagem de Êxodo 9:13-35, que narra a sétima praga — a saraiva de fogo e gelo —, representa um ponto de inflexão crucial na saga da libertação de Israel. Este evento não é meramente mais um elo na cadeia de juízos divinos sobre o Egito; ele marca uma escalada dramática no conflito entre YHWH e Faraó, deslocando o foco de uma demonstração de poder punitivo para uma proclamação explícita e universal do propósito teológico de Deus. Para compr
João Pavão
1 de out.25 min de leitura


A sexta praga: úlceras | Êxodo 9:8-12
I - Introdução e Contextualização Narrativa A passagem de Êxodo 9:8-12, que narra a sexta praga — a praga das úlceras — representa um ponto de inflexão decisivo na épica confrontação entre Yahweh, o Deus de Israel, e o Faraó do Egito. Longe de ser apenas mais um evento em uma sequência de calamidades, este episódio marca uma escalada qualitativa no juízo divino, alterando a dinâmica do conflito e aprofundando os temas teológicos centrais do livro do Êxodo. A narrativa das dez
João Pavão
1 de out.18 min de leitura
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